Defesa Civil interdita 27 imóveis da região do desastre
Comércio, estacionamentos e casas sofreram interdição após vistoria. Cinco deles estão condenados. Moradores foram encaminhados a hotéis.
A Defesa Civil interditou 27 imóveis da região do acidente com o avião da TAM, que bateu em um prédio da própria empresa na noite de terça-feira (17).



Cinco deles estão condenados, informou o coordenador da Defesa Civil da cidade de São Paulo, Jair Pacca de Lima.



As interdições atingiram estabelecimentos comerciais, estacionamentos e residências. Os moradores afetados foram encaminhados a hotéis da região, de acordo com o coordenador.



Resgate
As equipes do Corpo de Bombeiros retiraram até as 8h20 desta quarta-feira (18)90 corpos de vítimas do acidente do vôo JJ 3054.



O Instituto Médico Legal (IML) orienta parentes de vítimas a procurarem a equipe que está no salão de autoridades do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. A recomendação é que eles levem o maior número possível de documentos e informações que possam facilitar a identificação das vítimas.

Os dados recebidos pela equipe de Congonhas serão cruzados com os resultados das necropsias realizadas no IML Central. Se houver informações convergentes, os parentes serão chamados para fazer o reconhecimento da vítima.



Identificação
A primeira vítima do acidente com o Airbus 320 da TAM identificada pelo Instituto Médico Legal é Osvaldo Luiz de Souza, de 49 anos. O nome dele foi divulgado no início da manhã desta quarta-feira.

De acordo com a assessoria da Polícia Técnico-Científica, a vítima fazia uma entrega no hangar ao lado do prédio atingido pelo avião. A identificação foi possível porque o corpo não foi atingido pelas chamas que consumiram o edifício. Uma parede teria caído sobre ele.

Até as 8h, o IML informou que 61 corpos haviam chegado para perícia e dez deles ainda passavam pela necropsia. Apenas Souza foi identificado.



Sobreviventes
O comandante do Corpo de Bombeiros no Estado de São Paulo, Manoel Antônio da Silva Araújo, afirmou no inicio desta manhã que os sobreviventes do desastre com o Airbus 320 da TAM já foram resgatados. "Sobreviventes foram retirados assim que as primeiras guarnições chegaram ao local", disse Araújo.



Segundo ele, 63 corpos foram resgatados dos escombros do acidente com o vôo JJ3054 da TAM. “Possivelmente todos da aeronave.”

O comandante informou que 14 vítimas haviam sido resgatadas e levadas a hospitais da região. Três delas morreram. Ele ainda não sabe precisar o número de pessoas tranportadas pelo aeronave. “A infomação inicial é que o avião tranportava 177 ou 174 passageiros”.



Araújo disse ainda que as informações sobre o número de pessoas que estavam no prédio da TAM no momento do acidente estão desencontrados. “Mas tivemos informações da empresa de que era muita gente, umas 200 pessoas”.

Os trabalhos dos bombeiros se prolongaram pela madrugada e continuam esta manhã. Eles acreditam que devem terminar a retirada de todos os corpos até o fim do dia. De acordo com o comandante Araújo, mais de cem hiomens trabalhavam no local no iníco do dia. Segundo ele, não há mais risco de incêndio, mas ainda há possibilidade de desabamento do edifício.



Desastre
O avião da TAM com 176 pessoas a bordo derrapou na pista do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, atravessou a Avenida Washington Luís e bateu em um prédio de carga e descarga da companhia aérea.

A aeronave, um Airbus A320, vôo JJ 3054, partiu de Porto Alegre, às 17h16 desta terça-feira (17), e chegou a São Paulo às 18h45. O acidente é o maior da aviação no país.


Entre os nomes já confirmados de passageiros que estavam no vôo estão os do deputado Julio Redecker (PSDB-RS) e do advogado do Corinthians e ex-presidente do Internacional, Rogério Amoretty.

A TAM divulgou ainda nomes dos funcionários que estavam no vôo e também daqueles que estavam no terminal de cargas que fica na avenida Washington Luís.



Segundo o governador de São Paulo, José Serra, última coisa que o piloto do vôo JJ 3054 da TAM disse para a torre de controle foi "vira, vira, vira".


"Ele estava muito veloz para ter pulado a avenida sem bater nos postes. Ele quase caiu em cima da casa", disse Serra. "A parte visível do avião se desfez com o incêndio e com o choque".





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Notícia Postada em 18/07/2007

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