Em cinco dias, operação retira mais de 5 toneladas de lixo do rio Tietê
Coletores encontraram roupas, bolas e até uma cabeça de manequim. Salto passa pela pior estiagem dos últimos 70 anos.
A paisagem que se tornou o retrato da estiagem mais severa dos últimos 70 anos mudou. Após cinco dias de trabalho, quase 6 toneladas de lixo e madeira foram retiradas do rio Tietê e das margens das encostas de Salto, o que deixou mais próximo da visão normal o ponto turístico conhecido por moradores da cidade e visitantes. Se o volume de água é menor que o habitual, o que fica à vista agora são as pedras e não o lixo.

O trabalho de limpeza contou com uma equipe de dez funcionários que aprendeu a usar o rapel, além da vassoura, para recolher garrafas pet, madeira, brinquedos, calçados e até peças de veículos. De acordo com o secretário de Meio Ambiente do município, João de Conti Neto, todos os dejetos captados foram encaminhados e enterrados no aterro sanitário da cidade. A madeira será levada para uma empresa para ser incinerada em uma caldeira.

Segundo o secretário, entre os vários dejetos recolhidos um deles chamou a atenção: a cabeça de um manequim. “Há seis meses recebemos a denúncia de que um corpo estava boiando no rio. Na época fizemos buscas e foi encontrado um manequim de loja sem cabeça. Agora, os coletores encontraram a cabeça de um boneco semelhante. Eles brincaram que as peças haviam sido montadas”, afirma João.

Conti lamenta que o descarte de lixo seja feito de forma tão irregular que diversos frascos de medicamentos foram retirados do rio pelos coletores. “Os funcionários pegaram várias caixas de remédios com todos os comprimidos e líquidos. Isso contamina demais a água. As pessoas precisam entender que o lixo tem um lugar certo para ir e o rio não é o lugar certo para isso”, explica o secretário.




Notícia Postada em 30/07/2014

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