Mãe reclama que filha foi vacinada contra HPV sem a autorização em SP
Ministério da Saúde orienta escolas a avisarem os pais. Secretaria da Educação diz que meninas de 10 anos podem ser vacinadas.
A mãe de uma estudante disse que sem a autorização dela a filha de 10 anos foi vacinada contra o papiloma vírus humano (HPV) em uma escola estadual do bairro Cidade Dutra, na Zona Sul de São Paulo. Ela não queria que a menina tivesse recebido a vacina que previne contra o câncer do colo do útero.

O vírus é transmitido principalmente em relações sexuais. Ao longo da campanha, que começou em 10 março nas escolas e Unidades Básicas de Saúde (UBS), meninas de 11 e 13 anos serão vacinadas. Em 2015, meninas de 9 a 11 anos serão o público alvo.

A orientação do Ministério da Saúde é que todas as escolas avisem com antecedência os pais indicando a data da vacinação. Se o pai for contra, ele deve se manifestar e devolver o pedido proibindo a aplicação da vacina.

Lindinalva da Silva Santos disse ao Bom Dia São Paulo que a filha levou para casa um comunicado emitido pela Escola Estadual Mademoiselle Perillier sem data prevista para a vacinação. A garota levou o papel para casa na quinta-feira (3) e foi imunizada no dia seguinte, sexta-feira (4), antes que ela tivesse lido o aviso.

“Chegando à noite do trabalho minha filha já estava dormindo e só tivesse acesso na sexta-feira à noite, ou seja, depois que minha filha foi vacinada. Fiquei chateada, preocupada porque minha filha não tem 11 anos. Ela poderia ser vacinada somente no ano que vem. Falaram que era obrigado vacinar. Teve criança que passou mal. Coleguinha da minha filha até desmaiou na sala. Eu acho que ninguém é obrigada, principalmente criança”, afirmou. “Hoje é a vacina. Amanhã o que eles farão sem a autorização dos pais?”, indagou.

A Secretaria de Educação do Estado disse que a filha de Lindinalva completará 11 anos em agosto e que não há contraindicações nesse caso.

Até o mês de abril, na capital paulista, 221 mil meninas, entre 11 e 13 anos, foram vacinadas contra o HPV, o que representa 80% da meta da Secretaria Municipal da Saúde. Mesmo quando acabar a campanha nas escolas, a vacinação continua por tempo indeterminado nas Unidades Básicas de Saúde.




Notícia Postada em 09/04/2014

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